domingo, 23 de novembro de 2014

Já te disseram?








Já te disseram o quanto vales a pena? Já te disseram o quanto és imprescindível em mim? Já te disseram quantas vezes penso em ti, por dia? Já te disseram a diferença que fazes em mim? Já te disseram quantas vezes te perguntei por ti? Já te disseram o quanto maravilhoso és? Já te disseram o quanto apaixonante és? E viciante? Já te disseram que estou feliz mas não satisfeita? Já te disseram o quanto as paredes do meu quarto adoram o teu nome? Já te disseram o quanto adoro cada erro em ti?





Já te disseram isso hoje? E amanhã? Terás alguém que te diga tudo isto? 
Deveria dizê-lo sempre!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Deja vu

Há poucas horas atrás, relembrei e quase revivi momentos, que pensei enterrados para sempre. Deja vu! Sempre fui vaidosa, sabes disso, por isso são imensas as horas perdidas a esticar o cabelo, a maquilhar-me, a combinar roupa e continuando nessas futilidades. Em frente do espelho imaginei-me em Novembro de 2011! Uma corrida contra o tempo. Eras tu a apresar-me para o jantar de aniversario do teu melhor amigo e eu ainda só tinha o cabelo pronto. Ainda eu estava a ver o que vestir e tu a caminho da minha rua para me vires buscar. Estava eu quase pronta, mas esse quase demorava 1h pelo menos, e tu a dizeres "Desce, estou ca em baixo.", é quando me transformo rapidamente num relógio sem paragens, e visto um Blazer castanho que ficava horrível no look que tinha vestido primeiramente. Cheguei junto a ti e tu dizes "Que linda que ela está!", num tom de gozo divertido, e pensei logo de seguida "Como se fosses dizer-me a mim que estava feia :p". Agora lembras-te de termos entrado no elevador, da tua antiga morada, e frente ao espelho me teres perguntado "Sabes como e que se utiliza um Blazer?". Confesso, eu não sabia de todo, mas acertei à primeira sem que te tenhas apercebido do meu entusiasmo. Este dia repetiu-se, há poucas atrás, depois de uma luta contra o tempo, depois de me terem elogiado e ainda me tentarem testar numa questão de indumentaria, ainda não consegui deixar de ter este deja vu. Já me perdi novamente... 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Entrelaçados

São cada vez mais frequentes as idas e vindas de lembranças. Nunca me incomodavam, até certa altura. Na verdade crescemos, e estamos uns descendentes lindos e adultos, estamos literalmente à vossa semelhança. Penso, repetidamente, o que será que nos vai separar e desejo que não seja para já. É pena que a lei da vida não tenha mudado, não queria ser egoísta, mas não sei qual é a dor maior... se vos deixar ou vocês nos deixarem a nós.
Acho engraçado a maneira como falam de me ver num altar, com os vossos netos e quem sabe bisnetos. O jeito impressionante que expressam todos os vossos sonhos e desejos que sonharam para mim com uma felicidade enorme nos olhos e nos lábios que rasgam um sorriso enorme na cara.
Deus queira que possa, eu, ser feliz por vos ter do meu lado em cada uma dessas etapas.
E que não me tirem a oportunidade de chegar a minha vez de ser eu a mimar-vos quando a idade pesar.
Quem tem pais tem tudo, e eu jamais deixarei de vos estar grata!


                                                                                                                       A vossa filha mimadinha.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

irreversível

«Eu perdi, o sentido, a noção, o tempo e a ti. Eu perdi a maneira de ser, quando tentei deixar de ser quem era, para ser alguém.
Eu não sei, o que faço, o que sou, e muito menos o que quero (sabendo perfeitamente o que quero).
Queria agora arranjar respostas, mas não consigo.
Queria, arranjar tempo, mas cada vez é menos...
Queria, mostrar respostas, mas cada vez há mais perguntas,
Queria mostrar mais de mim, mas quanto mais tento, mais me escondo.
Admiro-te. Por causa da tua força, da tua fé, da tua esperança, e do teu amor! És a pessoa que mais admiro, acredita!
Eu vejo-te como um eu. Com histórias diferentes é claro, mas há qualquer coisa que nos torna iguais. 
Não sei o quê nem como mas sei que o há! Tu tens PODER.
A única coisa que eu não duvido é que és a pessoa que mais me marcou nesta vida.»


Nostalgia

...com o destino marcado, sem poder esperar por ninguém, sem nada que o impeça de partir.

De repente tomas conta que tudo esta terminado. De verdade. Não há como voltar atrás. Sentes isso. E nesse momento, tentas lembrar-te da altura em que tudo começou. E descobres que começou antes do que pensavas. Muito antes. E é ai, justamente nesse momento, que percebes que as coisas só acontecem uma vez. E por muito que te esforces, nunca voltarás a sentir o mesmo. E nunca mais terás a sensação de estar a três metros sobre o céu.